Investidores Anjos como Agentes de Inovação no Ecossistema Empreendedor Brasileiro

Daniela Longobucco Teixeira Balog, Katia Cardoso do Nascimento, Luciana Sousa Coelho Marson, Diego de Oliveira da Cunha

Resumo


Este trabalho tem como principal objetivo analisar o comportamento e o papel do investidor anjo como agente de estímulo à inovação na sociedade. Buscou-se através de uma pesquisa bibliográfica e de uma pesquisa secundária de dados a identificação e a classificação deste perfil investidor, que ajuda na propagação do empreendedorismo e da inovação tecnológica radical. Nos primeiros anos e vida de uma startup, os investidores anjo ajudam no financiamento de capital semente, além de oferecerem uma alternativa de expertise e conhecimento qualificado para o desenvolvimento ou incremento de projetos e negócios. Além das preocupações e expectativas dos investidores anjo em relação ao retorno de seu capital, foi observado também o papel social deste tipo de investidor para que negócios inovadores tenham mais chance de sobreviver no mercado competitivo.

Texto completo:

PDF

Referências


ADNER, R. Match Your Innovation Strategy to Your Innovation Ecosystem, Harvard Business Review, Harvard Business School Publishing Corporation, v. 84, ed. 4, p. 1-11, abr, 2006.

ADNER, R; KAPOOR, R. Value Creation in Innovation Ecosystems: How the Structure of Technological Interdependence Affects Firm Performance in New Technology Generations. (March, 2009). Available at SSRN: https://ssrn.com/abstract=1353582

AJZEN, I. The Theory of Planned Behavior. Organizational Behavior and Human Decision Processes, 50, 179-211- 1991. http://dx.doi.org/10.1016/0749-5978(91)90020-T. Acessado em 18 dez 2018.

AJZEN, I.. From intentions to actions: a theory of planned behavior. In: KUHI, J.; BECKMAN, J.. Action control: From cognition to behavior. Heidelberg: Springer, 1985.

BAF BUSINESS ANGELS FUNDING- Understanding the Nature and Impact of Business angels Funding. A study by The European Comission (2015). (http://europa.eu)

BENGTSSON, M.; KOCK, S. Coopetition in Business Networks - to Cooperate and Compete Simultaneously. Industrial Marketing Management v. 29, p. 411-426, 2000.

BLANK, S. The for steps to the epiphany: successful strategies for products that wit. 2. ed. Cafepress, 2006.

BLANK, S., Why The Lean Start-Up Changes Everything, Harvard Business Review, 2012.

BOTELHO A. J.; DIDIER, D.; HOCHMAN, N.; RODRIGUES, M V R.. Impulsionando o take-off da inovação no Brasil: O Investidor Anjo. 30º Congresso Enanpad. 23 a 27 de setembro de 2006.

BROWN, R., MAWSON, S., ROWE, A. AND MASON, C. Working the crowd: improvisational entrepreneurship and equity crowdfunding in nascent entrepreneurial ventures. International Small Business Journal (2017).

CLARK C., 2008. The impact of entrepreneurs' oral ‘pitch’ presentation skills on business angels' initial screening investment decisions. Venture Capital 10 (3), 257–279

CHESBROUGH, Henry. Open innovation: a new paradigm for understanding industrial innovation. Open innovation: Researching a new paradigm, v. 400, p. 0-19, 2006.

CHRISTENSEN, C. The innovator's dilemma: when new technologies cause great firms to fail. New York: Harvard Business Review Press, 1997.

CHRISTENSEN, C.M.; RAYNOR, M.E. The Innovator`s Solution :creating and sustaining successful growth. Harvard Business School Publishing Corporation 2003.

DIEHL, A. A. Pesquisa em ciências sociais aplicadas: métodos e técnicas. São Paulo: Pearson, 2006.

FRANCISCO, J.L; PINTO, R.A.Q; BOTTER,R.C; Ecossistemas de Negócios e Cluster: Uma Revisão Da Literatura. Anais do V Simpósio de Engenharia de Produção - SIMEP 2017.

GARNSEY, E.; LEONG, Y. Combining resource-based and evolutionary theory to explain the genesis of bio-networks. Industry and Innovation, v. 15, n. 6, p. 669-686, 2008.

GITAHY, Y. O que é uma startup?. 2011. Disponível em: Acesso em: 17 dez 2018.

GLASS, G. V. Primary, secondary and meta-analysis of research. American Educational Research Association, v. 5, n. 10, 3-8, 1976.

GOMES, L. A. V; FACIN, A. L. F; SALERNO; M. S; IKENAMI; R. K. Unpacking the innovation ecosystem construct: Evolution, gaps and trends. Technological Forecasting and Social Change, 2016.

HARRISON, S. S. O Paquistão, um ator-chave. Le Monde Diplomatique Brasil, ano 2, n.21, out. 2003. Disponível em: Acesso em: 01 abr. 2019.

HISRICH, R. D., & PETER, M. P. Empreendedorismo. Porto Alegre: Bookman, 2004.

IANSITI, Marco e Levien, Roy. The keystone advantage: What the new dynamics of business ecosystems mean for strategy, innovation, and sustainability. Harvard Business School Press: Boston, Massachusetts, 2004.

IKENAMI, Rodrigo Kazuo; SALERNO, Mario. Ecossistema de negócio: estudo exploratório acerca da delimitação de suas fronteiras. Anais.. Rio de Janeiro: ABEPRO, 2015.

JALONEN, H.; LÖNNQVIST, A. Exploring the Critical Success Factors for Developing and Implementing a Predictive Capability in Business. Knowledge and Process Management, 18(4), p.207-219, 2011.

KANDIAH, G.; GOSSAIN, S. Reinventing value: the new business ecosystem. Strategy & Leadership, v. 26, n. 5, p. 28-33, 1998.

LANDSTROM, H.; MASON, C. Handbook of Research on Business Angels. Edward Elgar Publishing, 2016.

LONGHI, F. A história da revolução das startups. Imasters, 2011. Disponível em: . Acessado em 23 de mar. de 2019

MADRID-GUIJARRO, A.; GARCIA, D.; AUKEN, H.V. Barriers to Innovation among Spanish Manufacturing SME. Journal of Small Business Management, 2009.

MASON.C, ROGERS, A., 1997 The business Angels investment decision: an exploratory analysis. In: Deakings, D., Jennings, P., Mason, C (Eds.) Entrepreneurship in the 1990s. Paul Chapman Publishing. London, pp. 29-46., 1997

MASON, C. M. Informal Sources of Venture Finance. In S. Parker (Ed.), The Life Cycle of Entrepreneurial Ventures. London: Springer, 2006.

MASON, C. M. & HARRISON, . Developing Time Series Data on the Size and Scope of the UK Business Angel Market. London: BERR, 2008

MOORE, James F. Predators and prey: a new ecology of competition. Harvard business review, v. 71, n. 3, p. 75-86, 1993.

NAGER, M.; NELSEN, C.; NOUYRIGAT, F. Startup weekend: como levar uma empresa do conceito à criação. Rio de Janeiro: Alta Books, 2012.

OLIVEIRA, S. L. Tratado de metodologia científica: projetos de pesquisa, TGI, TCC, monografias, dissertações e teses. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002.

PAVITT, K.; ROBSON, M.; TOWNSEND, J. The size distribution of innovating firms in the UK: 1945–1983. Journal of Industrial Economics, v. 35, n. 3, p. 297-316, 1987.

PELTONIEMI, M., VUORI, E. Business Ecosystem as The New Approach to Complex Adaptive Business Environments, Frontier of e-business Research, Tampere, Finland, 2004.

POWER, T. & JERIJIAN, G. "Ecossistema: vivendo os 12 princípios de negócios em rede", Financial Times Management. 2001.

PRAJOJO, D.T; AHMED, P.K. Relationships between innovation stimulus, innovation capacity, and innovation performance. R&D Management 36, 5, 2006.

REVISTA EXAME. mercado-de-62-mil-players-que-cresce-20-ao-ano-startupsmovimentam-a-cena-no-brasil. Disponível em https://exame.abril.com.br/negocios/dino/mercado-de-62-mil-players-que-cresce-20-ao-ano-startups-movimentam-a-cena-no-brasil/.

RIES, E., Lean Startup, 1st ed., Crown Business, 2012.

RIES, E., Welcome To The Success Factory, Management Today, pág. 48, 2012. Disponível em http://www.haymarket.com/home.aspx, acessado em 01/04/2019.

RIDING, A., MADILL, J., HAINES, G., 2007. Investment decision making by business angels. In: Landström, H. (Ed.), Handbook of Venture Capital. Edward Elgar, Cheltenham, UK, pp. 332–346.

ROGERS, E.M. Diffusion of Innovations. The Free Press 1983.

SCHUMPETER, J. A. A teoria do desenvolvimento econômico. São Paulo, Nova Cultura. 1988.

SCHUMPETER, Joseph. "O Fenômeno Fundamental do Desenvolvimento Econômico". In A Teoria do Desenvolvimento Econômico. Rio de Janeiro: Nova Cultural, 1975.

SEBRAE. Investimento Anjo. Cartilhas de Capital Empreendedor Brasília DF, 2015.

SITE Anjos do Brasil. A Importância do Investimento anjo. Disponível em http://www.anjosdobrasil.net/a-importacircncia-do-investimento-anjo.html. Acessado em 23 de mar. de 2019.

SUTTON, S. M. The role of process in software start-up. IEEE software, v. 17, n. 4, p. 33-39, 2000.

TABORDA, A. O que é uma start up?. 2006. Disponível em: Acesso em: 01 abr. 2019.

TITERICZ, Ricardo. Caracterização dos Fundos de Investimentos de Capital de Risco Brasileiro. 80f. Dissertação de Mestrado (Mestrado em Engenharia de Produção). Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Florianópolis, 2003.

TURCHI, L; MORAIS, J.M. Políticas de apoio à Inovação tecnológica no Brasil: Avanços recentes, limitações e propostas de ações. Brasília: Ipea, 2017.

UTTERBACK, J.N; SUAREZ, F.F. Innovation, Competition and Industry Structure. MIT 1990.

WETZEL, W.E.,Informal Risk Capital In New England. In Frontiers of Entrepreneurship Research 1981, edited by K.H. Vesper, pp. 217-245. Babson College, Wellesley, MA. 52, 1981WTZEL, W E, jr., Angels And Informal Risk Capital. Sloan Management Review, 24 (4): 23-34., 1983.


Apontamentos

  • Não há apontamentos.