Export reprimarization and the role of small business: an analysis of the Brazilian case (2003-2015)

Roberto Alexandre Zanchetta Borghi, Miguel Juan Bacic

Resumo


Abstract

This paper assesses the phenomenon of “reprimarization” of Brazilian exports in the 2003-2015 period from a firm size perspective. Export “reprimarization” has been an important worldwide issue but more accentuated in Brazil. In this regard, the paper reveals important differences between exports of large and small firms regarding the proportion of exporting companies, total amount exported and, especially, export composition according to levels of technological intensity and product categories. It shows that the Brazilian export dynamics were deeply associated with the exporting behavior of large firms in the period. Responsible for the greatest part of total Brazilian exports, they presented exports relatively more concentrated in primary goods, benefiting more from the boom of commodities. Smaller firms tend to face bigger challenges to start exporting or to become successful exporters. Despite this fact, micro and small firms showed an export composition relatively less dependent on commodities and more dependent on higher technology-intensive products, therefore with important policy implications in favor of supporting their international activity.

Keywords: exports; Brazil; “reprimarization”; firm size; technological intensity.

JEL Classification: F14; L25; O54.


Texto completo:

PDF

Referências


ApexBrasil (2011). As exportações brasileiras e os ciclos de commodities: tendências recentes e perspectivas. Análise ApexBrasil Conjuntura & Estratégia. Brasília: Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex).

Bacha, E., & Fishlow, A. (2011). The recent commodity price boom and Latin American growth: more than new bottles for an old wine? In J. A. Ocampo & J. Ros (Eds.), The Oxford handbook of Latin American economics (pp. 394 - 410). Oxford: Oxford University Press.

Bedê, M. A., Moreira, R. F., & Schmidt, F. (2013). Exportações de micro e pequenas empresas brasileiras: desafios e oportunidades. Radar Ipea: tecnologia, produção e comércio exterior, n.25. Brasília: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), abril, pp. 55 - 65.

Bonaccorsi, A. (1992). On the relationship between firm size and export intensity. Journal of International Business Studies, 23 (4), 605 - 635.

Bresser-Pereira, L. C. (Ed.) (2010). Doença holandesa e indústria. Rio de Janeiro: FGV Editora.

Cunha, A. M., Bichara, J. S., & Lelis, M. T. C. (2013). América Latina y el ascenso de China: una perspectiva desde Brasil. América Latina Hoy, 65, 185 - 207.

Cunha, A. M., Lelis, M. T. C., & Fligenspan, F. B. (2013). Desindustrialização e comércio exterior: evidências recentes para o Brasil. Revista de Economia Política, 33 (3), 463 - 485.

De Negri, F., & Alvarenga, G. V. (2011). A primarização da pauta de exportações no Brasil: ainda um dilema. Radar Ipea: tecnologia, produção e comércio exterior, n.13. Brasília: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), abril, pp. 7 - 14.

Gomes, V., & Ellery Jr., R. (2007). Perfil das exportações, produtividade e tamanho das firmas no Brasil. Revista Brasileira de Economia, 61 (1), 33 - 48.

Gonçalves, J. S. (2011). Reprimarização ou desindustrialização da economia brasileira: uma leitura a partir das exportações para o período 1997-2010. Análises e Indicadores do Agronegócio, Instituto de Economia Agrícola do Estado de São Paulo (Iea), 6 (12), 1 - 7.

Hausmann, R., Hwang, J., & Rodrik, D. (2005). What you export matters. Nber Working Paper, n.11905. Cambridge: National Bureau of Economic Research (Nber), December.

Hirsch, S., & Adar, Z. (1974). Firm size and export performance. World Development, 2 (7), 41 - 46.

IEDI. (2011). A indústria de transformação por intensidade tecnológica: o desafio de crescer sem deteriorar ainda mais o saldo comercial. Carta IEDI, n.454. São Paulo: Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI), fevereiro.

IEDI. (2012). Os cenários para as commodities e as perspectivas de saldo comercial brasileiro. Carta IEDI, n.513. São Paulo: Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI), março.

IEDI. (2014). As exportações cadentes da indústria. Carta IEDI, n.650. São Paulo: Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI), novembro.

IEDI. (2015). Manufaturas: o Brasil está se tornando um exportador marginal. Carta IEDI, n.706. São Paulo: Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI), novembro.

Klotzle, M. C., & Thomé, C. C. (2006). Fatores associados ao desempenho exportador de micros, pequenas e médias empresas brasileiras. Revista de Administração, 41 (3), 339 - 346.

MDIC. (2016). Classificação da Secretaria de Comércio Exterior: classificação por intensidade tecnológica. Brasília: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Ministerio da Fazenda. (2011). Economia brasileira em perspectiva, ano de 2010 (special edition). Brasília: Ministério da Fazenda.

Nassif, A., Feijó, C., & Araújo, E. (2015). Structural change and economic development: is Brazil catching up or falling behind? Cambridge Journal of Economics, 39 (5), 1307 - 1332.

OECD. (2005). Stan Indicators: 1980-2003. Paris: Organization for Economic Cooperation and Development (OECD), Directorate for Science, Technology and Industry.

Oreiro, J. L., & Feijó, C. A. (2010). Desindustrialização: conceituação, causas, efeitos e o caso brasileiro. Revista de Economia Política, 30 (2), 219 - 232.

Sebrae. (2015). As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras, Brasil: 1998-2014. Brasília: Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

Vieira, F. J. C., & Bertrand, H. (2007). Micro, pequenas e médias empresas – principais barreiras à exportação (estudo dos problemas enfrentados pelo polo de moda íntima de Nova Friburgo). 4º Congresso do Instituto Franco-Brasileiro de Administração de Empresas (Ifbae), Porto Alegre, Brazil, May 24 and 25.

Wagner, J. (1995). Exports, firm size, and firm dynamics. Small Business Economics, 7, 29 - 39.




DOI: https://doi.org/10.6034/rmpe.v17i2.1836

Apontamentos

  • Não há apontamentos.